Amar e amar

Certas palavras naõ deveriam ter um significado no dicionáro! O amor por exemplo, o que o define no dicionário não é nem a metade do que essa palavra realmente significa! AFIRMO: NÂO EXISTE DEFINIÇÃO PARA O AMOR! Cada pessoa tem a sua própria imagem deste, na verdade nem a própria pessoa é capaz de definí-lo, no máximo chegará perto do que realmente sente, mas como chegar perto do real se quando amamos é como se estivessimos vivendo em outro mundo? Explicar o inexplicável é a mesma coisa de dizer que o Mundo é democrático! Complicada essa palavrinha, não?
Uma prova de que cada pessoa tem seu próprio conceito de amar? Um amor doentio, por muitos, não é considerado uma amor de verdade e sim um sério problema, mas para a pessoa "doente" é um amor tão forte, capaz de levar a matar! De UMA coisa todos que ama concordam: O AMOR MACHUCA.
Pra mim, esse 'machucar' é como se fosse o sistema imunológico do corpor, exemplo: Quando estamos com febre o nosso corpo aumenta a temperatura para matar as bactérias, mas a febre não é algo bom,pode matar, porém sem ela morreriamos mais fácil. Acho que deu pra entende ro que quis dizer.
Amo meus pais, parentes, você, amigos, mas cada um com um tempero diferente!Cada prato não utilizamos temperos diferentes? Então, cada um recebe um amor diferente!
Quando pensamos em "amor" pensamos diretamente NAQUELA pessoa. Afinal é o meio de amar mais intenso, onde você se perde nos sentimentos e nas ações. A pessoa é o sol, seus olhos as estrelas e seu corpo os planetas girando ao redor dela! Pensando bem até dá um sentido! A pessoa ser o sol, aquele calor que te aqueçe, em todos os sentidos permita-me dizer, e você mesmo se quiser sair de sua órbita não pode, você está lá, sempre sendo atraído pela pessoa! Seus olhos as estrelas que brilham para aquela enorme bola em chamas com aquele brilho que só quem ama possui. Pois é, o amor é um grande, complicado , e com 'n' possibilidades assunto de se fazer um texto, porém uma coisa todos esses textos têm em comum: Um forte sentimento expressado em seu conteúdo.

Não somos nuvens

Olha para as paredes em sua volta... Uma forte claustrofobia toma conta de seu corpo. A solidão passa por suas veias como o mais forte veneno de uma picada de cobra. A dor circula em seu corpo até chegar ao coração. O sintoma? Uma forte angústia, que lhe faz perder o ar, embrulhar o estomago, as extremidades adormecerem, chorar. Tenta achar o antídoto para tal dor, mas não consegue. Corre sem direção até chegar a uma praia. Deita sobre uma pedra. Sente a maresia bater em seu rosto, o sol refletir em seus olhos. A solidão grita em seu peito.
Olha para o céu, as nuvens são suas companhias junto ao som dos pássaros que voam sob sua cabeça. Assiste ao filme dos movimentos das nuvens. Elas seguem o caminho da esperança, nunca solitárias, mas ao mesmo tempo sempre sós.
Imagina-se no lugar delas, a vida seria melhor? Provavelmente. Viver sem limites; quando estiver cheio, só basta chorar, que em pouco tempo está pronto pra outra. Pena não ser assim. Agora o sol começa a se por. A lua, por sua vez, surge no começo do infinito oceano, o luar reflete no mar em seus olhos. Uma lágrima escorre pela sua feição. A forte dor agora amenizara. O melhor antídoto para a solidão é a própria.
É hora de voltar e encarar o mundo que te espera. Ao chegar a casa bate na porta, espera aquela pessoa vir sorridente lhe dar um abraçado, mas isso não acontece. Todos estão em silêncio. Corre para seu quarto, se tranca no banheiro e chora. Mas não é como as nuvens. A dor continua. A única coisa que lhe faz continuar é abrir o baú de suas memórias e lembrar-se de todos aqueles momentos. O filme deve continuar até que o diretor diga: Corta!

Meu ser

Sentados na esquina a amiga desabafa com o amigo.
-Nossa, acho que não sou nem um pouco romântica!
-Por que diz isso?
-Sei lá, não acredito muito romances como Romeu e Julieta, fala sério quem iria se matar por mim? E você, se acha romântico?
-Não um romântico... na verdade sou uma coisa que só eu sou!
-O que, por exemplo?
-Eu mesmo.

O quarteto da minha História!

Os dias passam e a cada dia sinto-me mais distante da minha realidade, vou me afastando lentamente do real, acolhendo as lembranças em um baú em minha mente e sempre quando sentir falta delas abri-lo-ei com uma chave e entrarei no abismo de minhas lembranças. Agarro em meus cabelos e peço para que o tempo volte, que o presente pare, que o mundo gire mais devagar, a imagem de ver aquelas pessoas partirem, terminando com um pequeno balançar de mãos, você se dá conta: é o Adeus! A dor da perda não acompanha o tempo, é muito mais rápida, quando você se da por si já está trancado no banheiro, sentado no Box, olhos molhados, rosto molhado, coração dolorido. A lembrança de nós sentados no banco de um ônibus rindo, como num filme, que a imagem vai apagando lentamente enquanto nossas gargalhadas ecoavam para o nada, rostos contentes, que guardarei para sempre em minha mente.

Esperança da Felicidade

Um dia meu amigo me perguntou:
-Então... O que você acha que é felicidade?
-Hum... Pra mim felicidade é fazer tudo o que quero, viajar pelo mundo, conheçer novas coisas!
-Que bom!
-E você?
-Pra mim a felicidade é a esperança.
-Esperança?
-Sim, esperança de um dia fazer tudo que quero.
-Mas isso não é ser feliz!
-Depense de seu conceito. Quem sonha é porque tem esperança e se você é feliz é porque você sonha. Afinal, o que seria de você se não sonhasse!

A mulher perfeita

Nasrudin conversava com um amigo.
-Então, mullah, nunca pensaste em casamento?
-Já pensei. - respondeu. - Em minha juventude, resolvi conheçer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco, e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo.
"Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia da matéria e do espírito, mas não era bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material."
- E por que não casaste com ela?
- Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
"Paulo Coelho"

A natureza pede socorro

Sentado ao lado da janela assisitia a chuva caindo, as pequenas gotas escorrendo pelo vidro embaçado por meu hálito. O quarto escuro, o barulho dos galhos ecoavam em minha mente. Contava o trovejar, três... dois... quatro... Os raios se afastavam lentamente e com eles a esperança. Olhava para a rua. Vazia. A chuva batia no gramado como tiros, e a cada impacto pensava... "Será que algum inseto morreu? Uma formiga?" Por que mundo tão injusto?É diretio de um tirar o fôlego de vida de outro? Por mais que tente isso nunca mudará, o jeito mesmo é me conformar, mas um apelo fasso; O dia da vingança deles chegará. Mas fazer o que se a sociedade não consegue ver!

Meu momento Greenpeace!